
Falamos de amor todos os dias. A habitualidade e facilidade em dizer sobre esse sentimento, mostra a nossa velha mania de falar muito e saber pouco. Obviamente, não estou dizendo que não sabemos oque estamos falando, apenas digo, que, involuntariamente, acabamos definindo algo indefinido. Nós, mero mortais, devíamos nos importar mais em sentir e vivenciar, do que procurar artigos ou explicações, para provar algo que não precisa de provas. Todos os dias, sem exceção, encontro um número interminável de textos e citações, que não carregam um fragmento sequer de sentimento. Não digo, que falar do amor seja errado; pelo contrário, mas, quando deixamos a realidade de lado e nos preocupamos somente em mostrar para os outros o quão felizes estamos, acabamos nos tornando atores de uma peça que não dirigimos. E engana-se quem vê o amor de uma forma sempre poemática, de sorrisos alegres e felicidade constante. Amar pode trazer dores e marcas duráveis para toda a vida. Mas, com a mesma capacidade de machucar; o amor tem de curar. É um abstracionismo de definições indefinida; como na filosofia, você sempre acha que conhece, quando, na verdade, não sabe de nada.
Orgulho em saber que é meu colega de profissão.
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