quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Três videos que mostram como a vida de jornalista não é nada fácil

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Sou estudante de jornalismo e sei o quanto é difícil fazer apresentações em público : As palavras somem, a gente trava, esquece, mas, ao final, se sente orgulhoso. É uma mistura de amor e ódio, que rende boas histórias. Hoje selecionei alguns videos de jornalistas que se sentiram assim; desesperados, sem palavras, ou que enfrentaram um dia de trabalho difícil,  mas com uma única diferença de nós, meros estudantes: Eles estavam sendo gravados.



             '' iih, o que voce acha.. éé.. propra pro time... Obrigado.

Fazer uma entrevista deve ser muito complicado 
mesmo. Eu, sinceramente, não me imagino fazendo uma, ainda mais ao vivo. Veja: Eu tenho dificuldade em perguntar o caminho para alguém na rua quando estou perdido, imagine estar na frente de uma pessoa, cercado de câmeras, sendo transmitido para milhares de lugares diferentes. 

  



               Me perdi aqui, desculpe. ( Aquele olhar arregalado),

  Tá, vamu, tá, tá... Sério não dá...     
                 
Para ser jornalista é preciso ter um parafuso a menos. Sério, eu não conheço ninguém que quer seguir essa profissão e seja completamente normal. Na faculdade, existem diversos tipos de estudantes : O misterioso, que quer fazer jornalismo investigativo e acha que stalkear o face dos outras faz parte da profissão. Os revolucionários. Os que falam de esporte o tempo todo. E tem aqueles '' engraçados'', que falam que escolheram jornalismo porque querem ser pobres. E claro, tem o meu tipo, que diz que escreve -com o olhar emocionado e o coração pulsando de emoção -, para ser a voz do povo. 



                              Olha aí, ó. Olha só. Ele de propósito, sabendo que a gente tava
    trabalhando, ó

    Se tu estuda jornalismo e acha que vai ter a sua estreia já como ancora, em uma sala com ar condicionado e de terno e gravata, você está absolutamente enganado. Você estará nos mais distintos lugares: nas esquinas abandonadas, no sol, na chuva, na floresta, entrevistando pseudo celebridades, bandidos gagos, candidatos desesperados do enem, e por mais estranho que isso possa parecer; você vai gostar do que estará fazendo.
                                                    

    segunda-feira, 28 de setembro de 2015

    ¡Hola! ¿Qué tal?

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     Comprei um dicionário de espanhol esses dias. E não se trata de qualquer dicionário, não. Estou falando daqueles grandes, com pronomes, verbos e até mesmo gírias de cada região da Espanha. Tu deve estar se perguntando o motivo de eu ter me interessado tão repentinamente por aprender uma língua estrangeira. Mas, antes de você incorporar a detetive, eu lhe pouparei esse trabalho: O motivo é você.
      O que acontece, é que te vi, em uma daquelas minhas olhadelas sensuais, cantando uma música latina. Logo eu, conquistador contemporâneo pensei : ' Farei uma

    serenata!'', e desde então estou me afundando nesse dicionário. E quando falo em me afundar é em um conceito quase que literal. Isso é muito difícil. O problema não é a língua em si. Até porque, como sabemos, muitos usam a artimanha do '' portonhol'', mas sim a rapidez que esse pessoal fala. Não dá para entender essa pressa que eles tem em terminar de falar. E em certas músicas eu tenho que bancar o narrador de futebol para conseguir canta-las. E, veja bem, meu bem, quero que tu sinta cada frase proclamada por mim em sua direção. Os sentimentos serão tão profundos que te farão naufragar. Não muito, claro. Eu nunca aprendi a nadar.
     São cinco da manhã agora. É o grande dia. Ou, como dizem em inglês :  This is the moment. Mas esqueça isso. Hoje irei Hablar espanhol. Ou melhor, cantar. Titubeio as primeiras notas no cavaquinho que arrumei com meu tio. A música original era com violino, mas isso não importa muito. O som deve ser parecido. Esse deve é porque eu não sei tocar nenhum instrumento. Não até agora, digo. E nem cantar, mas, como já disse, isso é o de menos. O importante é que sei cantar em latino. E, por favor, não estou me referindo aquele cantor brasileiro. Eu jamais faria uma serenata com esse tipo de música. Quer dizer, não nessa ocasião.
      Tu apareceu logo na primeira frase e me olhou de um jeito meio te amo/ meio te mato e isso foi lindo. Eu achei que tu me jogaria beijos, mas você só sorriu e me disse ''-Hola! ¿Qué tal?, rindo e me deixando sem graça. Ao som arranhado do cavaco, cantei por três minutos parabéns para você em espanhol. E, pela maneira que sorriu, percebi o quanto havia amado a declaração. Somente quando perguntou o significado da música eu entendi a razão: Tu não entendia nada de espanhol.

    sábado, 12 de setembro de 2015

    Amor abstrato

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      Falamos de amor todos os dias. A habitualidade e facilidade em dizer sobre esse sentimento, mostra a nossa velha mania de falar muito e saber pouco. Obviamente, não estou dizendo que não sabemos oque estamos falando, apenas digo, que, involuntariamente, acabamos definindo algo indefinido. Nós, mero mortais, devíamos nos importar mais em sentir e vivenciar, do que procurar artigos ou explicações, para provar algo que não precisa de provas. Todos os dias, sem exceção, encontro um número interminável de textos e citações, que não carregam um fragmento sequer de sentimento. Não digo, que falar do amor seja errado; pelo contrário, mas, quando deixamos a realidade de lado e nos preocupamos somente em mostrar para os outros o quão felizes estamos, acabamos nos tornando atores de uma peça que não dirigimos. E engana-se quem vê o amor de uma forma sempre poemática, de sorrisos alegres e felicidade constante. Amar pode trazer dores e marcas duráveis para toda a vida. Mas,  com a mesma capacidade de machucar; o amor tem de curar. É um abstracionismo de definições indefinida; como na filosofia, você sempre acha que conhece, quando, na verdade, não sabe de nada.